domingo, 26 de maio de 2013

Letra

Hoje

Trago em meu corpo as marcas do meu tempo

Meu desespero, a vida num momento

A fossa, a fome, a flor, o fim do mundo...

Hoje Trago no olhar imagens distorcidas

Cores, viagens, mãos desconhecidas

Trazem a lua, a rua às minhas mãos,

Mas hoje,

As minhas mãos enfraquecidas e vazias

Procuram nuas pelas luas, pelas ruas...

Na solidão das noites frias por você.

Hoje

Homens sem medo aportam no futuro

Eu tenho medo acordo e te procuro

Meu quarto escuro é inerte como a morte

Hoje

Homens de aço esperam da ciência

Eu desespero e abraço a tua ausência

Que é o que me resta, vivo em minha sorte

Sorte

Eu não queria a juventude assim perdida

Eu não queria andar morrendo pela vida

Eu não queria amar assim como eu te amei.